# Tão socialmente responsáveis que nós somos!
Com muito raras excepções, falta-lhes a tampa.
Comovo-me: ser porco não é incompatível com o apoio a uma causa nobre.
Se tudo na vida fosse tão bom como um mau blogue...
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O discurso pedagógico no ensino das ciências
26 de Maio, 19:00 horas
Com Ana Maria Morais
Professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
A teoria do discurso pedagógico de Bernstein perspectiva a aprendizagem escolar como algo que pode favorecer a aquisição de conhecimentos e competências por todas as crianças, independentemente do seu estatuto sócio-económico. No ensino das ciências, em particular, investigações recentes mostram que o discurso adoptado pelo professor pode contribuir para o sucesso das aprendizagens. Esta sessão, através da apresentação do livro Reading Bernstein, Researching Bernstein, procura responder às seguintes questões: Quais as características sociológicas das práticas pedagógicas de sucesso no ensino da ciência no 1º ciclo? Qual a relação entre estatuto sócio-económico, prática pedagógica e conhecimento científico?
LIVRARIA ALMEDINA - ATRIUM SALDANHA
Loja 71 - 2º Piso
Lisboa
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Que João César das Neves seja ultramontano tanto se me dá como se me deu. Acho que até cumpre uma função lúdica. O que chateia é o modo como ele propaga alucinantes ilusões sobre a natureza humana. Nem os marxistas mais beatos e dogmáticos dizem tantas tolices sobre a nossa natureza.
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Um teste de escolha múltipla bem construído assenta no cruzamento complexo e sucessivo de respostas para determinar o resultado. Supõe uma extensa bateria de perguntas, que interagem e se validam em cascata. Não é um jogo de azar.
Julgo não incorrer em erro se afirmar que não há um só curso de formação de professores que conceda à avaliação educacional a dignidade de disciplina estruturante nos seus planos de estudo. Todavia, os professores passam a vida a avaliar e classificar os seus alunos. Admito que essa ausência de tratamento sistemático seja responsável pela contaminação do problema, na senda das abordagens pedagógicas românticas, com a paranóia da objectividade da avaliação. É neste erro que cai quem, em nome e na procura da objectividade, queira dissociar, para a proteger (a objectividade), a leitura da escrita, quando se trata de avaliar a compreensão de um texto.
É pelo predomínio destas ideias na gestão do ensino que tropeço, constantemente, com alunos (futuros professores) do quarto ano de licenciaturas, incapazes de exprimir uma ideia original, reproduzir de forma compreensível as ideias dos outros, relacionar conhecimentos e usar com correcção o código de escrita, falemos de ortografia, sintaxe ou semântica. Admitir que a grandeza da nossa língua possa ser espartilhada por coletes de objectividade, começa por ser triste e acaba por ser tonto.
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No futuro, e cada vez mais, as massas terão sexo virtual, ficando o sexo real reservado aos ricos e às elites.
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Sendo assim, o professor deverá respeitar sempre a opinião do aluno e, mesmo quando esta está incorrecta, evitará emitir sobre esta um juízo de valor.** Luísa Maria de Almeida Morgado, O Ensino da Aritmética: Perspectiva Construtivista, Almedina, 1993, p. 25. (Citado em Nuno Crato, O ‘Eduquês’ em Discurso Directo: Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista, Gradiva, 2006, p. 109.)
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Em 1620 um pequeno barco cruzou o Atlântico com um grupo de ingleses que fugiam das perseguições religiosas. Chamava-se Mayflower e a história dos que neles viajaram é um dos mitos fundadores do Novo Mundo — um Novo Mundo onde as convicções religiosas não fossem motivo de ostracismo, de perseguição ou de morte.
Curiosamente, uma parte dos que viajaram nesse navio tinha antes procurado refúgio na Holanda, primeiro em Amesterdão, depois em Leiden. [...]
Although not actively persecuted, the group was subjected to ecclesiastical investigation and to the mockery, criticism, and disfavor of their neighbors (Columbia Encyclopaedia). They left, not for religious freedom, but because there was too much freedom of religion in England and they wanted it to be stricter. These separatist "Pilgrims" settled in Leiden for 12 years, but by 1617 a poor economy, and concern about the Dutch influence upon their community convinced many of them to move on, this time to the New World.
Concerned with the morals of the time in the Netherlands, and with their children being brought up in a Dutch environment, they decided to move to a place better-suited to them; and in 1620, they set sail on the ship Mayflower from Plymouth Harbor, bound for the Americas. These people became known as the Pilgrim Fathers.
Although not actively persecuted, the group was subjected to ecclesiastical investigation and to the mockery, criticism, and disfavor of their neighbors.
To avoid contamination of their strict beliefs and to escape the hated church from which they had separated, the sect decided to move to Holland, where other groups had found religious liberty [...].
Life in Holland was not easy, however, and the immigrants found the presence of radical religious groups there objectionable. Dutch influence also seemed to be altering their English ways, and the prospect of renewed war between the Netherlands and Spain threatened. For these reasons they considered moving to the New World.
[...]
The Leiden group constituted only 35 of the 102 passengers on the Mayflower; many of the English group gathered for the trip were not even separatists (they were thus called “Strangers”). Nonetheless, the Leiden group (the “Saints”) retained control and were the moving force behind the emigration. While most of the Leiden Pilgrims were English, modern scholars have found that several were French-speaking Walloons and one was a Pole.
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[...] E que pensa sir Ian [McKellen] da tese do casamento entre Jesus e Maria Madalena? “Quando li o livro acreditei. Dan Brown foi esperto, conseguiu manipular a minha mente. Quando pus o livro de lado, pensei: ‘Que monte de tretas.’” Com sabedoria, rematou, e assim dizendo tudo o que havia para dizer: “Mas pensando bem, as teorias do casamento de Jesus e Maria Madalena ao menos provam que, afinal, ao contrário de outras teorias, Jesus não era gay.”
Frederico reconhece que é possível encontrar códigos em todo o lado. “Qualquer capítulo [d’O Código Da Vinci] dá para tudo, até para descobrir a receita de um bolo da Jamaica.”
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Facto: [...] Todas as descrições de obras de arte, edifícios, documentos e rituais secretos que aparecem neste romance são exactas.
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Já vi coisas demais para acreditar na humanidade, mas acredito em Deus. E acredito que tudo de bom ou de mau que acontece é porque Deus o deseja. [...] Prometo-lhe que não descansarei até descobrir o sacana que... a última pessoa que viu o seu filho com vida!
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Acho graça àqueles que nos massacram os tímpanos com alusões alvoroçadas à jihad e ao califado, sem serem capazes de indicar um único exemplo de acção militar expansionista de um país muçulmano contra um país dito “ocidental” nas últimas décadas.
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[Os alunos] precisam de contrair certos hábitos de diligência, exactidão, compostura — também física — e de concentração psíquica sobre determinadas matérias [...]** Cf. «Em busca do princípio educativo», Antonio Gramsci, A Formação dos Intelectuais, Fronteira, 1976, p. 118. (Citado em Nuno Crato, O ‘Eduquês’ em Discurso Directo: Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista, Gradiva, 2006, pp. 40–41.)
[...] da criança nada há a exigir senão que se desenvolva segundo o seu ritmo e toda a interferência tiranizante do indivíduo adulto, que vive conforme um ritmo completamente diverso, não lhe pode ser senão prejudicial; o respeito pela personalidade infantil, a recusa de toda a acção modeladora decorrem naturalmente da ideia de que o impulso vital da criança é soberano.**** Agostinho da Silva, O Método Montessori, Inquérito, s/d, p. 23. (Citado em Nuno Crato, op. cit., p. 113.)
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Ao contrário do cinema, onde o falso é eficientemente camuflado, o teatro não conhece o disfarce e espera do público a mesma crença ingénua que as crianças têm nos espectáculos de robertos. Em consequência os actores rebolam os olhos, agitam os braços, falam arrevesado, dão passos e fazem gestos que não são a representação artística dos da vida, mas o seu ridículo exagero. O cinema é a apoteose da ilusão, o teatro é só falsidade.
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Melhor estar preso em Israel do que viver em Jenin
Um crescente número de jovens palestinianos está a deixar-se prender, voluntariamente, em checkpoints israelitas, de onde são enviados para prisões do Estado judaico, revelaram autoridades de Israel e da Autoridade Palestiniana.
Os jovens, a maioria adolescentes, estão a adoptar esta perigosa medida, em parte porque dizem ser mais fácil estudar para os seus exames nas prisões de Israel, do que nas suas casas, na Cisjordânia. Também há os que querem fugir a uma dura vida familiar e à pobreza galopante.
[...] Abdul-Rahman tinha um canivete e Malik transportava, à vista de todos, um rádio-bomba em mau estado. Foram detidos e libertados 25 dias depois porque “não representavam uma ameaça à segurança”.
Para Abdul-Rahman foi uma grande desilusão. “Perdi a minha oportunidade”, contou, já de volta a casa. “Eu queria fazer o liceu e os exames na prisão porque é mais fácil do que na minha escola”. Revelou que o seu plano era ficar na prisão três anos, acabar o liceu e parte dos estudos universitários. Nas cadeias israelitas há grupos de estudo que permitem aos palestinianos propor-se a exames de várias disciplinas.
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C.O.C., a associação que na Holanda defende, e muito bem, os direitos dos homossexuais, faz 60 anos.
Para assinalar as festividades do acontecimento fizeram-se os cartazes e as bandeirolas que junto. As fotografias são do vosso conhecido Erwin Olaf, o grafismo é de Mónica Carvalho/Artgrafica. Esse material, espalhado pela cidade, faz parte de uma exposição que a seguir correrá a Holanda até ao fim do ano.
Mas o que mais interessa nisto tudo: creio que em nenhum outro país se adornaria assim o mais importante templo e ex-libris da cidade (Westerkerk, 1638) ou a torre cilíndrica da câmara municipal.
Há-de demorar antes que cartazes destes enfeitem os Jerónimos ou a Torre dos Clérigos. Mas quem sabe...
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Portugal enriqueceu muito nos últimos anos, mas a evolução das mentalidades não se fez com a mesma rapidez. Se eu pensar que em 1954 estive no Norte da Europa e já aí as mulheres não eram condenadas por interromperem a gravidez... [...]
Nós não somos moralmente melhores que os suecos ou os finlandeses. Contudo, nós criminalizamos o acto [da interrupção voluntária da gravidez], eles não.
[...] Não podemos em 2006 aceitar que o sofrimento no parto seja espiritualmente útil à mulher.
[...] a sociedade ainda não compreende que a mulher grávida é uma heroína.
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Se a sala de aula deve ser o viveiro das ideias matemáticas dos alunos, então deverá haver espaço para a argumentação, para a experimentação, para a tolerância perante a dissensão. Esta visão confronta a perspectiva platónica de um currículo da Matemática referente para o conhecimento dos alunos. A sala de aula deverá dar espaço para o surgimento de visões matemáticas alternativas e será da competição entre o seu poder de convencimento que os conceitos matemáticos se formarão.** José Manuel Matos, «Revisitando duas ideias», in Henrique Manuel Guimarães (org.), Dez Anos de ProfMat: Intervenções, Associação de Professores de Matemática, 1996, p. 104. (Citado em Nuno Crato, O ‘Eduquês’ em Discurso Directo: Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista, Gradiva, 2006, p. 61.)
O papel do professor não é pois o de transmitir ideias feitas aos alunos mas de os ajudar, através das tarefas apresentadas, a construir os seus próprios conhecimentos. [...] Sendo assim, o professor deverá respeitar sempre a opinião do aluno e, mesmo quando esta está incorrecta, evitará emitir sobre esta um juízo de valor.**** Luísa Maria de Almeida Morgado, O Ensino da Aritmética: Perspectiva Construtivista, Almedina, 1993, p. 25. (Citado em Nuno Crato, op. cit., p. 109.)
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Alameda: O homem que quis ser rei (Rudyard Kipling) Alfornelos: Toda a Terra (Ruy Belo) Alto dos Moinhos: Dom Quixote de La Mancha (Miguel de Cervantes) Alvalade: Muros (Júlio Machado Vaz); Os sete loucos (Roberto Arlt); Insânia (Hélia Correia) Amadora Este: A Leste do Paraíso (John Steinbeck) Ameixoeira: Oranges Are Not the Only Fruit (Jeanette Winterson) Anjos: O Anjo Ancorado (José Cardoso Pires) Areeiro: A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho (Mário de Carvalho) Arroios: As Inumeráveis Águas (Nuno Júdice) Avenida: Avenida Névski (Nikolai Gógol) Baixa-Chiado: A Cruz de Santo André (Camilo José Cela) & O Livro do Desassossego (Bernardo Soares) Bela Vista: Uma mancha na paisagem (Tom Sharpe) Cabo Ruivo: Passagem do Cabo (Maria Ondina Braga) Cais do Sodré: Três homens num barco (Jerome K. Jerome) Campo Grande: A Casa Verde (Mario Vargas Llosa) Campo Pequeno: Rol de Cornudos (Camilo José Cela); Fiesta (Ernest Hemingway) Carnide: Enciclopédia dos Mortos (Danilo Kiš) Chelas: A Colmeia (Camilo José Cela) Cidade Universitária: O Livro do Riso e do Esquecimento (Milan Kundera) Colégio Militar/Luz: Pantaleão e as Visitadoras & Conversa na Catedral (Mario Vargas Llosa) Entre Campos: A Feira dos Assombrados (José Eduardo Agualusa) Intendente: Memória das minhas putas tristes (Gabriel García Márquez) Jardim Zoológico: Bichos (Miguel Torga); O triunfo dos porcos (George Orwell); Más de cien bestias atrapadas en un punto (Salvador Gutiérrez Solís) Laranjeiras: A Laranja Mecânica (Anthony Burgess) Lumiar: Céu em Fogo (Mário de Sá-Carneiro) Marquês do Pombal: Sebastião José (Agustina Bessa-Luís) | Martim Moniz: História do Cerco de Lisboa (José Saramago) Odivelas: Contos do Extremo Norte (Jack London) Olaias: A Guerra das Laranjas (António Ventura) Olivais: África Minha (Karen Blixen) Oriente: Contos Orientais (Marguerite Yourcenar) Parque: Eu que Servi o Rei de Inglaterra (Bohumil Hrabal) Picoas: Os Filhos da Droga (Christiane F.) Pontinha: Pisar o Risco (Salman Rushdie); Lulu on the Bridge (Paul Auster) Praça de Espanha: O Senhor Embaixador (Erico Veríssimo); The Catcher in the Rye (J. D. Salinger); Praças e Quintais (Rui Pires Cabral) Quinta das Conchas: O Búzio de Cós e outros poemas (Sophia de Mello Breyner Andresen); O Estrangeiro (Albert Camus) Rato: Of Mice and Men (John Steinbeck) Restauradores: Os Dragões do Éden (Carl Sagan); Comboios Rigorosamente Vigiados (Bohumil Hrabal) Roma: A Cidade Queimada (Mário Cesariny) Rossio: O Visconde Cortado ao Meio (Italo Calvino) Saldanha: O Sr. Ministro (Camilo Castelo Branco) Santa Apolónia: Trainspotting (Irvine Welsh); O homem que via passar comboios (Georges Simenon) São Sebastião: Eu hei-de amar uma pedra (António Lobo Antunes) Senhor Roubado: Ruba’iyat (Omar Khayam) Telheiras: A Cabana do Pai Tomás (Harriet Beecher-Stowe); Abrigos (António Pinto Ribeiro) Terreiro do Paço: Manhã Submersa (Vergílio Ferreira) linha Azul: Ave-do-Arremedo (Walter Tevis) linha Amarela: A Orelha de Van Gogh (Moacyr Scliar) linha Verde: História Trágico-Marítima (Bernardo Gomes de Brito) linha Vermelha: Crime no Expresso do Oriente (Agatha Christie) |
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ESCREVER SEMPRE
No romance Lo demás es silencio, o autor guatemalteco Augusto Monterroso inclui um «Decálogo del escritor». A primeira lei desse decálogo é esta:Cuando tengas algo que dicir, dilo; cuando no, también. Escribe siempre.Tomara que fosse assim tão fácil.
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Estudo indica que blocos de parto a fechar têm menor mortalidade
Os blocos de parto que o Governo quer encerrar não estão entre as unidades que registam os maiores valores de mortalidade ou complicações pós-parto, indica um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública [...]. O levantamento não cruza os resultados com o número de partos realizados. [Isto é,] o estudo não indica a percentagem de mortes em relação ao total de intervenções.
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China, Cuba e a Arábia Saudita foram hoje eleitas para o novo Conselho dos Direitos Humanos da ONU [...].
[...]
O Conselho dos Direitos Humanos vai substituir a Comissão dos Direitos Humanos, sedeada [sic] em Genebra, desacredita[da] pela presença entre os seus Estados-membros de países que violam os direitos humanos como China e Cuba.
Esta eleição é considerada como o primeiro teste à credibilidade do Conselho dos Direitos Humanos, criado em Março passado [...].acho que podemos dizer que o CDH passou o primeiro teste — se aplicarmos os “critérios de aprovação” propostos pelo nosso Ministério de Educação para a escolaridade obrigatória...
Os membros [...] podem ser suspensos se cometerem abusos sistemáticos dos direitos humanos.Ora, os contadores de abusos dos direitos humanos em países como Cuba, China e Arábia Saudita já deram a volta (várias vezes!) — e, logo por coincidência, no dia da eleição os ditos cujos estavam de novo a zero.
[...] os Estados Unidos foram contra a forma proposta para o Conselho, considerando que ela não apresenta garantias de que irá funcionar convenientemente.Como é óbvio, o sentido que os EUA dão à expressão «funcionar convenientemente» tem pouco que ver com garantias de seriedade do Conselho e mais com o requisito (não assegurado) de que este fechará os olhos também às violações dos direitos humanos que os próprios americanos cometem. (That’s what friends are for...)
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In contrast to a Vatican statement last week condemning the 40-million bestseller, Opus Dei and the Catholic Church in England and Wales intend to capitalise on the interest created by the book to win converts.(Um portal católico indiano utilizou mesmo a expressão «a chance to explain faith».)
[...] The bishops, including Cardinal Cormac Murphy-O’Connor, are intending to remain aloof from the controversy but are understood to regard the book and film as “teaching opportunities”, not heresies.
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This approach is at odds with that of Monsignor Angelo Amato, the No 2 at the Vatican’s Congregation for the Doctrine of the Faith, who last week called on Catholics to boycott the film and organise protests. He said that if “such lies and errors had been directed at the Koran or the Holocaust, they would have justly provoked a world uprising”.
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Christians in India were urged to starve themselves to death by the Catholic Secular Forum in protest at the release of the film The Da Vinci Code. Bombay crowds are expected to burn effigies of Dan Brown, the novel’s author.
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Hyperventilating about The Da Vinci Code, the Catholic Church has produced — guess what? — a rebuttal documentary. Forget the meek, the turning of the cheek: they’re fighting celluloid with celluloid, brother.
The Vatican has already called on Christians to boycott the film when it airs this month — only to find that advance tickets have almost sold out in Catholic Italy, Spain and Mexico.
Yes, we’re all susceptible to superstition. How do you think religion got its first break?
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Claro que esta é uma luta perdida. Os pirotécnicos têm um vasto apoio na inconsciente sociedade portuguesa. Populações e autarcas são solidários. A tradição é um valor acima de qualquer bom senso. [...]e reconheço a triste verdade do diagnóstico.
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À surpresa seguiu-se a certeza: contra todos os medos e maus agoiros, as obras seguintes confirmaram o fulgor e a frescura do Escritor. E não só como ficcionista, mas também como pensador: da sátira (“þ”) à Economia (destaque para a diversas vezes reimpressa trilogia “>”, “<” e “=”), o seu contributo foi tudo menos irrelevante. De facto, a sua primeira incursão pelo ensaio — “?” — tornou-se rapidamente leitura obrigatória nos mais prestigiados cursos de Filosofia. Anos depois, por pressão de alunos que se queixavam da exigência de tal obra de leitura integral, alguns cursos — à semelhança, de resto, do que já se passava em todas as faculdades de Teologia — adoptariam o menos inquisitivo e mais assertivo “.” (não confundir com a obra de ficção homónima, do mesmo autor). E, num exercício próximo da heteronímia, ou sinal de obsessão pelo contraditório, publicaria quase em simultâneo, sob nome suposto, “;”, uma refutação implacavelmente sardónica de “.” (referimo-nos ao ensaio, naturalmente).
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[...] é obviamente impossível oferecer a turmas tão numerosas e cada vez mais problemáticas e heterogéneas, uma eficiente pedagogia diferenciada na sala de aula. Como também é utópico praticar nestas condições uma avaliação contínua individualizada e — como pretendem certos especialistas das Ciências da Educação — sistemática e “científica”. [...]
[...] alguém me dirá como é possível aplicar uma pedagogia diferenciada dentro de uma sala de aula com 26 jovens, que não querem e, muitas vezes, não sabem estar em ambiente de trabalho? Como é possível atender, explicar e estar disponível ao mesmo tempo para todos os alunos que necessitam da minha atenção, do meu esclarecimento e tantas vezes da minha supervisão? [...]
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Contudo, apesar disso, ainda há quem acredite que a culpa é das multinacionais. É a escolha entre a realidade ou o guião.e penso: Quanto da proposta heráldica da Pedagogia Romântica não seria aproveitável para a anti-globalização, a alter-mundialização e demais romantismos prêt-a-porter dos deserdados da ressaca pós-marxista?...
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