foto: Bruno Espadana

14 maio 2006

#  A Educação em palavras e imagens (1)

As palavras citadas e as imagens reproduzidas pertencem, ora à expressão de ideias supostamente sérias, ora a exercícios de humor. Compete ao leitor deste blogue detectar as diferenças e decidir quais delas são o quê.


Se a sala de aula deve ser o viveiro das ideias matemáticas dos alunos, então deverá haver espaço para a argumentação, para a experimentação, para a tolerância perante a dissensão. Esta visão confronta a perspectiva platónica de um currículo da Matemática referente para o conhecimento dos alunos. A sala de aula deverá dar espaço para o surgimento de visões matemáticas alternativas e será da competição entre o seu poder de convencimento que os conceitos matemáticos se formarão.*
* José Manuel Matos, «Revisitando duas ideias», in Henrique Manuel Guimarães (org.), Dez Anos de ProfMat: Intervenções, Associação de Professores de Matemática, 1996, p. 104. (Citado em Nuno Crato, O ‘Eduquês’ em Discurso Directo: Uma Crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista, Gradiva, 2006, p. 61.)


(c) Barbara Smaller / The New Yorker
«Talvez não seja uma resposta errada — talvez seja apenas uma resposta diferente.»
Cartoon de Barbara Smaller / The New Yorker (2001)


O papel do professor não é pois o de transmitir ideias feitas aos alunos mas de os ajudar, através das tarefas apresentadas, a construir os seus próprios conhecimentos. [...] Sendo assim, o professor deverá respeitar sempre a opinião do aluno e, mesmo quando esta está incorrecta, evitará emitir sobre esta um juízo de valor.**
** Luísa Maria de Almeida Morgado, O Ensino da Aritmética: Perspectiva Construtivista, Almedina, 1993, p. 25. (Citado em Nuno Crato, op. cit., p. 109.)


(c) David Sipress / The New Yorker
«Pode estar errado, mas é assim que eu sinto.»
Cartoon de David Sipress / The New Yorker (2004)

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