# Essa coisa preciosa que os nossos maiores nos legaram
O Estado de Direito do séc. XIX (XVIII, nalgumas paragens mais ilustradas) foi criado por cavalheiros. Actualmente, domina a ralé.
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Se tudo na vida fosse tão bom como um mau blogue...
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Venezuela expulsa Human Rights Watch
O Governo venezuelano expulsou a delegação da Human Rigths Watch no país, depois de a organização de defesa dos direitos humanos ter publicado um relatório em que denuncia o que considera ser «a erosão da democracia» no país.
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[...] There are no reliable figures on the production of books, but many indicators suggest a severe shortage of writing; a large share of the market consists of religious books and educational publications that are limited in their creative content.
The figures for translated books are also discouraging. The Arab world translates about 330 books annually, one fifth of the number that Greece translates. The cumulative total of translated books since the Caliph Maa’moun’s time (the ninth century) is about 100,000, almost the average that Spain translates in one year (Galal, S., 1999). [...]
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[...] O economista Amartya Sen argumenta convincentemente que a liberdade e o desenvolvimento são indissociáveis. Somente a partir de um certo nível de desenvolvimento podemos falar seriamente de liberdade das pessoas, mas um certo nível de liberdade política, a boa governação e o Estado de Direito são igualmente indispensáveis para o desenvolvimento. É preciso ser-se livre para se desenvolver e desenvolver-se para se ser livre. Outros autores explicitam a conexão entre democracia e desenvolvimento. É claramente errado sustentar que nenhum país pobre pode ser uma democracia [...]. E é errado sugerir que as pessoas nos países pobres, quer sejam islâmicas, confucionistas, ou africanas, não desejam a liberdade, nem a democracia: os inquéritos de opinião mostram consistentemente que essas pessoas querem a liberdade e a democracia. [Voltarei a isto brevemente.] Mas parece ser empírica e historicamente verdade que, quanto mais elevado for o PIB per capita de um país, maior é a probabilidade de se tornar numa democracia e assim se manter. Acima dos 6500 dólares por habitante, é raro que um país não seja uma democracia — embora haja, como sempre, excepções, nomeadamente os Estados árabes ricos em petróleo. Abaixo dos 2000 dólares por pessoa, é raro que um país permaneça uma democracia por muito tempo. [Ash não apresenta algumas notáveis excepções: p. ex., o Mali, pobre (240 dólares de PIB per capita), islâmico e consistentemente livre desde 1992.] As tarefas da liberdade e do desenvolvimento são, portanto, inseparáveis.
Duas interpretações contrastantes tiveram grande aceitação desde os ataques de 11 de Setembro. Uma delas, favorecida por europeus laicos, assim como por huntingtonianos [referência a Samuel Huntington, autor de O Choque das Civilizações (1997)], vê o núcleo do problema na própria religião muçulmana. O Islão, diz-se, precisa da sua própria «Reforma», embora para os europeus laicos o verdadeiro sentido da «Reforma» consista, na realidade, no Iluminismo — e preferivelmente na sua versão europeia secularista. A outra interpretação é a de que estes ataques são o resultado de uma história específica de pessoas particulares, muitas das quais foram radicalizadas e enrijecidas pela luta durante o combate contra os russos no Afeganistão, com apoio americano. Os homens santos do Islão têm tanta responsabilidade pelo facto de Osama bin Laden ter atacado as torres gémeas em nome de Alá como o Papa ou o Arcebispo da Cantuária devem ser censurados se um louco assassinar em nome de Cristo.
Por razões óbvias, líderes ocidentais como Tony Blair e, após a infeliz utilização inicial da palavra «cruzada», George W. Bush deram publicamente ao Islão o benefício da dúvida. [...]
Nos países com uma maioria muçulmana, o registo da democracia é mais precário. [...] De qualquer modo, será talvez possível dizer que os países de maioria muçulmana têm um registo mais precário de democracia porque são pobres e não por serem muçulmanos? Dois estudiosos mostraram que, na sustentação de democracias eleitorais, os Estados não-árabes com uma maioria muçulmana tiveram desempenhos tão bons (se não melhores) quanto os de países de pobreza comparável.
Por isso, talvez o problema real não seja o «Islão», mas a história particular dos árabes? Aqui o registo é muito deprimente. Dos vinte e dois membros da Liga Árabe [...], nenhum é democrático, a menos que se esteja preparado para contar o Iraque entre o seu número. O trabalho de referência Arab Human Development Report*, de 2002, compilado por estudiosos árabes, insiste longamente no «défice democrático» da região. [...] os países árabes aparecem, a grande distância, como os piores do mundo, atingindo níveis de pontuação inferiores a metade da segunda pior região — a África Subsariana.
Depois de avançarem esta dura autocrítica, os autores argumentaram, no entanto, que o problema de Israel e da Palestina — o que eles chamam «a ocupação ilegal israelita das terras árabes» — constituía um dos maiores obstáculos ao progresso em todo o mundo árabe. A questão palestiniana, diziam eles, era usada pelos governantes árabes como um «pretexto» para «retardar o desenvolvimento político».
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Melhor estar preso em Israel do que viver em Jenin
Um crescente número de jovens palestinianos está a deixar-se prender, voluntariamente, em checkpoints israelitas, de onde são enviados para prisões do Estado judaico, revelaram autoridades de Israel e da Autoridade Palestiniana.
Os jovens, a maioria adolescentes, estão a adoptar esta perigosa medida, em parte porque dizem ser mais fácil estudar para os seus exames nas prisões de Israel, do que nas suas casas, na Cisjordânia. Também há os que querem fugir a uma dura vida familiar e à pobreza galopante.
[...] Abdul-Rahman tinha um canivete e Malik transportava, à vista de todos, um rádio-bomba em mau estado. Foram detidos e libertados 25 dias depois porque “não representavam uma ameaça à segurança”.
Para Abdul-Rahman foi uma grande desilusão. “Perdi a minha oportunidade”, contou, já de volta a casa. “Eu queria fazer o liceu e os exames na prisão porque é mais fácil do que na minha escola”. Revelou que o seu plano era ficar na prisão três anos, acabar o liceu e parte dos estudos universitários. Nas cadeias israelitas há grupos de estudo que permitem aos palestinianos propor-se a exames de várias disciplinas.
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