foto: Bruno Espadana

30 novembro 2007

#  La Traviata photo sessions (6)

Schlepp! Schlepp!

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#  La Traviata photo sessions (5)

Eh-lá! Outro gato?!



Hmmmm! Colchão durinho — mesmo como eu gosto!



A ver as vistas...

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#  La Traviata photo sessions (4)

Os encantos de uma bola de papel...



O descanso da guerreira...

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#  La Traviata photo sessions (3)

No corredor...

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#  La Traviata photo sessions (2)

Ainda na cozinha...

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#  La Traviata photo sessions (1)

Na cozinha...

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#  La Traviata

Noite. Foyer do Teatro de Vila Real. De repente, com uma atitude entre o decidida e o perdida, desce as escadas uma gatinha. É mansa, deixa-se agarrar com facilidade, não se opõe ao colo que logo eu e umas amigas mais lhe damos. O olhar nervoso denuncia o seu estado de confusão. Quando a música (há espectáculo no café-concerto) é mais mexida, tenta fugir, mas sem grande convicção. Está bem tratada e alimentada, tem claro à-vontade com os humanos e, vemos depois, por debaixo do seu pêlo farto esconde-se uma coleira bonita. Tem claramente dono: deve ter saltado da varanda de uma das casas vizinhas e não sabe como voltar.

Hesito sobre o que fazer, mas não muito. Chamo um táxi e sigo para casa. Antes, uma amiga tira-lhe fotos; amanhã enviar-mas-á. Então farei cartazes e afixá-los-ei nas ruas próximas ao teatro. No fundo, no fundo, espero que ninguém a reclame, mas sei que dificilmente será assim.

Neste momento a gatinha ronrona numa caixa de sapatos que improvisei como cama para ela. Um pano do chão (seco e limpo) é o pouco que tenho para lhe dar algum conforto. (O mal de uma casa nova é, vejo agora, a falta de coisas velhas apropriadas a estas situações.) Outra caixa, cheia com a estranha gravilha sintética que cobre os ex-jardins do largo onde moro, faz a vez de WC; pareceu menos convencida do que com a cama, mas espero que sirva...

Nestas (é quase certo) poucas horas em que é minha, chamar-se-á La Traviata.

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23 novembro 2007

#  Ler, sublinhar, citar

Capa de 'A Lógica dos Burros: O lado negro das políticas educativas', de Gabriel Mithá RibeiroQuando leio algo, gosto de sublinhar as partes importantes. Quando tal se torna relevante, também gosto de citar aqui alguns excertos.

Por estes dias tenho lido A Lógica dos Burros, de Gabriel Mithá Ribeiro, um livro que se revela um problema relativamente ao mote de «ler, sublinhar, citar». A «nota prévia do autor» é bem sintomática: em 24 páginas fundamentais, Gabriel Mithá Ribeiro expõe 11 «domínios problemáticos essenciais do ensino básico e secundário»; o resultado são páginas e páginas profusamente sublinhadas (perdendo-se o desejado efeito de destaque) — e citá-lo em tal extensão, para além de exigir demasiado tempo, começaria a entrar no domínio do infringimento dos direitos de autor e de cópia...

(Apesar disso, nos próximos dias tentarei citar aqui o fundamental do fundamental — procurando o difícil ponto de equilíbrio em que a concisão não impede a contextualização.)

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22 novembro 2007

#  ¡No pasarán!

Segundo o Público, estima-se que 1,2 milhões de pessoas foram detidas a tentar entrar nos Estados Unidos num qualquer ponto da fronteira de 3141 km que os separam do México.

Obviamente, muitos mais conseguiram efectivamente passar. De resto, há coisa de um, dois anos uma sondagem indicava que 60% dos mexicanos desejavam emigrar para os Estados Unidos. (Comentando estes valores no seu talk show, Jay Leno diria que «os outros 40% já cá estão...»)

Para contrariar este êxodo, os EUA estão a construir um muro (instantaneamente polémico) ao longo da sua fronteira sul.

Infografia: Muro EUA/México (adaptado do site do Público)
A luta contra a imigração ilegal terá também outras medidas, digamos, mais simbólicas, visando inculcar nos candidatos a wet backs a ideia de que é escusado tentar entrar a salto na Terra Prometida a norte da fronteira. Uma dessas medidas prevê alterações toponímicas. Assim, por exemplo, a cidade texana de El Paso será rebaptizada como El No Paso.

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19 novembro 2007

#  It makes sense

No Público online:

Presidente do Irão diz que não vai utilizar petróleo como arma


... daí a pesquisa nuclear.

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13 novembro 2007

#  «¿Por qué no te callas?»

Sobre o instantaneamente famoso «¿Por qué no te callas?» do Rei de Espanha, duas coisas:

Primeiro: Juan Carlos não mandou calar Chávez: perguntou-lhe por que não se calava. Se na intenção vai dar ao mesmo, formalmente é diferente. E, como sabemos, diplomacia e educação vivem muito da forma, se bem que não dispensem (não devam dispensar) o conteúdo e a intenção.

Quanto às extrapolações monárquicas, são duplamente ridículas: não só porque não é preciso ser rei para pôr alguém na ordem, mas até porque a coroa neste caso é um empecilho: leva muitos a sair acriticamente em defesa do “plebeu” (simplesmente por ser “plebeu”, não por ter razão e merecer ser defendido) e suscita o comentário (que Chávez mais tarde faria) de que «Juan Carlos pode ser rei, mas não me cala». Um presidente não teria esse flanco aberto.

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09 novembro 2007

#  Politicamente correcto (nanoconto)

Digamos que era vegetariano por interposta vaca.

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06 novembro 2007

#  Não me lembra nada nem ninguém (5)

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04 novembro 2007

#  Encore? (nanoconto)

Tão talentosos que eram, à segunda música já o público gritava «Só mais uma! Só mais uma!...»

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#  Pequim 2008: explicação do logótipo

Beijing 2008

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01 novembro 2007

#  Manuel de Freitas uma oitava acima...

Capa de 'Jukebox', de Manuel de FreitasCapa de 'Que Comboio É Este', de A. M. Pires CabralCapa de 'Falésias', de Jorge Gomes MirandaCapa de 'Capitais da Solidão', de Rui Pires CabralCapa de 'Dezanove Maneiras de Fazer a Mesma Pergunta', de Carlos BessaCapa de 'Diques', Rui Pedro GonçalvesCapa de 'Que Comboio É Este' (2.ª edição), de A. M. Pires CabralCapa de 'Terra sem Coroa', de Manuel de Freitas

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