foto: Bruno Espadana

31 maio 2007

#  “Etiquetas” temáticas

Comecei ontem a acrescentar “etiquetas”* aos meus posts, classificando-os segundo os temas (ou algo assim).

É um work in progress.
Vou ter de classificar tudo o que ficou para trás (o que não é propriamente pouco), com os inevitáveis erros e omissões: algumas “temáticas” só me ocorreram a meio do processo (que ainda não acabou), noutros casos a classificação é nebulosa.
E ainda vou ter de descobrir como se faz para que na barra lateral apareça a lista de todos os temas (devo ter de alterar o template, por isso não se espantem se momentaneamente o look and feel do NTVPI não for o habitual...).
E outras coisinhas mais...


* Detesto o termo, tradução literal do inglês...

29 maio 2007

#  O meta-recorde (nanoconto)

Aos vinte anos fez a primeira tentativa de inscrever o seu nome no Livro de Recordes do Guinness. Falhou.
Nos cinquenta anos seguintes tentaria uma e outra vez, incansavelmente, estabelecer o recorde a que se propusera. Rotundos fracassos, sempre.
Entrou para o Guinness.

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#  Esclarecimento

Obviamente, o post anterior (que é como quem diz, logo aqui abaixo) é um nanoconto; só não indico isso no título (como sempre faço), porque arruinaria a sequência de leitura. (Por razão conexa — a eufonia — é que este nanoconto não se chama, mais correctamente, «Iconoclasta e sovina,»; sacrifique-se o rigor à arte!)

Quanto ao post que se segue (ou seja, no andar de cima), é também — se bem que in extremis — um nanoconto (ora contem as frases!), ainda que os defensores da sua microcontalidade tenham alguma razão nos seus argumentos in contrario, mormente a extensão não despicienda da primeira e da terceira frases.
Já agora, esse nanoconto microconto nanoconto [começaram as disputas teóricas] tem um título alternativo: «O Paradoxo do Guinness».


Queria também alertar para outra disputa teórica [a ser também ela resolvida, Deo volente, no Congresso Internacional de Teoria da Literatura subordinado ao tema «Microconto vs. Nanoconto: uma questão menor?»]:
«O Escritor» é um conto em sete partes ou uma heptalogia microcontista?...
(Ah! Com esta dúvida já nem vão conseguir dormir!)

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#  Ateu e sovina,

organizava as festas de aniversário na igreja da paróquia para poder soprar as velas dos altares.

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#  A minha contribuição para a Teoria da Literatura

Decidi adoptar uma diferente (e mais rigorosa) classificação daquilo que até agora era apenas dividido em contos e microcontos.

Assim, a nova taxonomia (que terá efeitos retroactivos) é:

1. Nanoconto: Até 4-5 frases.

2. Microconto: Maior do que o nanoconto, mas claramente menos de uma página. (O sentido de «claramente» e o tamanho da «página» não são especificados, pois a Teoria da Literatura não é uma Ciência Exacta.)

3. Conto: Maior do que algo «claramente menor do que uma página» (ou pouco menos — talvez...).

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14 maio 2007

#  O Céu (microconto)

Avó e neta caminham de mão dada pela rua. É Primavera, os pássaros cantam.

Menos um: arredado para uma berma do passeio, meio comido pelas formigas, meio esmagado pela roda de uma bicicleta, jaz um pardal morto. A neta vê-o: de olhos semicerrados, o choro insinua-se num fungar quase inaudível.

— Não chores — sossega a avó —, foi para o Céu.

A neta ergue os olhos para a avó (para o céu?), funga uma derradeira vez, e cala-se.

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13 maio 2007

#  Riber Hansson

Depois de Boligán (cartoonista cubano radicado no México, que por mais de uma vez colaborou com a Periférica) ter ganho o Grande Prémio e o 1.º Prémio na categoria de Desenho de Humor do World Press Cartoon 2006, eis que o sueco Riber Hansson, outro colaborador da extinta Periférica, ganhou o Grande Prémio e o 1.º Prémio na categoria de Caricatura no World Press Cartoon 2007.
(Boligán — um habitué também entre os premiados do PortoCartoon — arrecadou uma menção honrosa do Desenho de Humor.)

Tudo isto são factos de há um mês atrás, ou coisa assim, mas só agora o soube, ao folhear o catálogo do evento. Deixo-o aqui registado, para que conste.

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03 maio 2007

#  Coerência (nanoconto)

Tudo apontava para que viesse a ser um falhado.
E, efectivamente, foi-o.

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