foto: Bruno Espadana

09 julho 2006

#  A liberdade no mundo (2.3)

Esta análise está dividida em partes: [1] [2.1] [2.2] [2.3] [3] [4]


Liberdade e geografia (conclusões)

  • Podemos assim dizer que a região com mais países livres é a Europa, seguida da América. (Obviamente, só três ou quatro países americanos — EUA, Brasil, México e Canadá — valem em termos populacionais quase tanto como toda a Europa, e muitíssimo mais em termos de superfície.)

  • Na região da Ásia e do Pacífico as coisas encontram-se mais ou menos equilibradas (em número de países) entre as três categorias, ainda que isto seja enganador: se entre os livres se contam países como a Índia, o Japão e a Indonésia, a maioria são minúsculas nações insulares — enquanto no lado oposto do espectro se encontra a gigantesca China (que, por si só, contribui com mais de metade dos habitantes de países não livres).

  • Na rota descendente da liberdade, segue-se a África Subsariana (onde predominam os regimes parcialmente livres) e os países da ex-União Soviética (predominantemente não livres).

  • Sobre os países ex-soviéticos, tenha-se em conta que 6 deles foram considerados também na região da Europa. Eliminar estas sobreposições tornará pior o cenário na restante ex-URSS (9 países: 0% livres, 33% parcialmente livres e 67% não livres) ou melhor no resto da Europa (36 países: 89%, 11% e 0%, respectivamente).

  • No fundo do ranking está a região do Médio Oriente e do Norte de África, esmagadoramente não livre (o que está estreitamente ligado com a terceira parte desta análise, sobre a relação entre Liberdade e Islão).


  • Liberdade por regiões
  • Uma última ressalva: viver num país considerado “livre” não é garantia de que todos os indivíduos sejam politicamente livres, ou sequer que grupos específicos (p. ex., minorias) gozem igualmente da liberdade geral.

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