# «O discurso pedagógico no ensino das ciências»
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Infelizmente, 400 km de permeio impedem-me de comparecer. Mas agradeço a quem quer que, lá indo, me possa informar do que foi dito.
Não conheço este Bernstein nem o que defende a sua teoria, mas uma coisa deixa-me alguma esperança: se o que entendo do texto é correcto, Bernstein parte da observação de práticas pedagógicas de sucesso comprovado (as chamadas “boas práticas”) para a elencação das “regras” que lhes subjazem. Algo muito diferente dos lirismos pseudopedagógicos que ensopam as recomendações do Ministério da Educação e as obras de muitos “pedagogos”, que partem, não de dados observacionais, mas exclusivamente de princípios ideológicos (de natureza sociopolítica), postulando-os como Santo Graal dos problemas da Educação.
O discurso pedagógico no ensino das ciências
26 de Maio, 19:00 horas
Com Ana Maria Morais
Professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
A teoria do discurso pedagógico de Bernstein perspectiva a aprendizagem escolar como algo que pode favorecer a aquisição de conhecimentos e competências por todas as crianças, independentemente do seu estatuto sócio-económico. No ensino das ciências, em particular, investigações recentes mostram que o discurso adoptado pelo professor pode contribuir para o sucesso das aprendizagens. Esta sessão, através da apresentação do livro Reading Bernstein, Researching Bernstein, procura responder às seguintes questões: Quais as características sociológicas das práticas pedagógicas de sucesso no ensino da ciência no 1º ciclo? Qual a relação entre estatuto sócio-económico, prática pedagógica e conhecimento científico?
LIVRARIA ALMEDINA - ATRIUM SALDANHA
Loja 71 - 2º Piso
Lisboa
Infelizmente, 400 km de permeio impedem-me de comparecer. Mas agradeço a quem quer que, lá indo, me possa informar do que foi dito.
Não conheço este Bernstein nem o que defende a sua teoria, mas uma coisa deixa-me alguma esperança: se o que entendo do texto é correcto, Bernstein parte da observação de práticas pedagógicas de sucesso comprovado (as chamadas “boas práticas”) para a elencação das “regras” que lhes subjazem. Algo muito diferente dos lirismos pseudopedagógicos que ensopam as recomendações do Ministério da Educação e as obras de muitos “pedagogos”, que partem, não de dados observacionais, mas exclusivamente de princípios ideológicos (de natureza sociopolítica), postulando-os como Santo Graal dos problemas da Educação.
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