# Sacrilégios
Tempos ímpios estes, em que não há nenhum respeito por qualquer forma de sagrado, incluindo — grave entre as coisas graves! — por essa suprema epifania dos sentidos que é o chocolate!
Se dúvidas houver do sacrilégio, apresentemos as provas:
1. Dove
Como esperam que se retire o devido êxtase de uma barra de chocolate Dove, quando a poucos metros da prateleira de supermercado onde a encontrámos estão embalagens de sabonete Dove?! É inevitável saber-nos a boca a sabão! Como se não bastasse, o marketing de ambos os produtos tem a mania da seda: «Porquê algodão, quando pode ter seda?», pergunta-nos o chocolate; «Para uma pele de seda», parece responder o sabonete.
2. Lindor
De mal a pior. Há décadas que a chocolateira Lindt nos aproximava do éden degustativo com a sua linha de chocolates Lindor. Mas no melhor pano cai a nódoa — e esta cheira a mijo que tresanda! O mundo andava inundado (digamos assim) em incontinentes que clamavam por um absorvente que os resgatasse de volta a terra seca. Muito bem, seja feita a sua vontade. Mas precisava a Ausonia de baptizar a sua bóia de salvação mictória com o mesmo nome dos pedaços de céu da Lindt? Obviamente que não.
Só mesmo a ocidental falta de valores e de respeito pelo sagrado explica estas coisas!
Se dúvidas houver do sacrilégio, apresentemos as provas:
1. Dove
Como esperam que se retire o devido êxtase de uma barra de chocolate Dove, quando a poucos metros da prateleira de supermercado onde a encontrámos estão embalagens de sabonete Dove?! É inevitável saber-nos a boca a sabão! Como se não bastasse, o marketing de ambos os produtos tem a mania da seda: «Porquê algodão, quando pode ter seda?», pergunta-nos o chocolate; «Para uma pele de seda», parece responder o sabonete.
2. Lindor
De mal a pior. Há décadas que a chocolateira Lindt nos aproximava do éden degustativo com a sua linha de chocolates Lindor. Mas no melhor pano cai a nódoa — e esta cheira a mijo que tresanda! O mundo andava inundado (digamos assim) em incontinentes que clamavam por um absorvente que os resgatasse de volta a terra seca. Muito bem, seja feita a sua vontade. Mas precisava a Ausonia de baptizar a sua bóia de salvação mictória com o mesmo nome dos pedaços de céu da Lindt? Obviamente que não.
Só mesmo a ocidental falta de valores e de respeito pelo sagrado explica estas coisas!
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