# Siga a festa!
Leio n’Os Canhões de Navarone:
Em 2005 o Alvão ardeu como havia já muito não ardia: dois ou três dias seguidos, do Parque Natural à N2 e para lá dela, levando à frente árvores, mato, terrenos de cultivo e casas. Da minha janela via, ao longe, a noite iluminada pelo vermelho das chamas que lavravam. Entrava-me o fogo em casa também pela janela da televisão. No sopé da montanha — como se noutra realidade fosse —, as explosões do foguetório recordavam-nos os Santos Populares.
Claro que esta é uma luta perdida. Os pirotécnicos têm um vasto apoio na inconsciente sociedade portuguesa. Populações e autarcas são solidários. A tradição é um valor acima de qualquer bom senso. [...]e reconheço a triste verdade do diagnóstico.
Em 2005 o Alvão ardeu como havia já muito não ardia: dois ou três dias seguidos, do Parque Natural à N2 e para lá dela, levando à frente árvores, mato, terrenos de cultivo e casas. Da minha janela via, ao longe, a noite iluminada pelo vermelho das chamas que lavravam. Entrava-me o fogo em casa também pela janela da televisão. No sopé da montanha — como se noutra realidade fosse —, as explosões do foguetório recordavam-nos os Santos Populares.
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