# Hoje e amanhã, teatro na Espontânea
Encenação e texto de Paulo Castro.
27 e 28 de Setembro, 22h, na Associação Espontânea.
(A Espontânea é um novo espaço cultural e de convívio em Vila Real.)
(Clique no logotipo para visitar o site da Espontânea)
Se tudo na vida fosse tão bom como um mau blogue...
O modo como os alunos são motivados para a aprendizagem exige a concepção e implementação de metodologias que, não sendo lineares, geram estímulos conducentes a diferentes graus de adesão às propostas de aprendizagem, numa continuidade entre o universo interior e exterior do indivíduo.
A associação destes quatro trípticos à palavra-chave ajudará a uma maior coerência de acção. Em primeiro lugar, seria de estreitar a relação aprender – esforço para situar os alunos numa rota de trabalho e desejo de vencer as dificuldades. Ao mesmo tempo, a introdução de mais desafio nas aprendizagens dará mais sentido ao trabalho que contribuirá de forma mais evidente para o crescimento pessoal de cada um. A ideia de desafio deverá presidir também à interacção quotidiana entre adultos e jovens, de modo a que o relacionamento na Escola seja mais exigente, mais elaborado, possibilitando o acesso à metáfora e, de um modo geral, ao desenvolvimento da capacidade de simbolização, cujo domínio é condição de autonomia no acesso à interpretação do mundo. É o enriquecimento da convivência que faz descobrir a originalidade de cada um e a capacidade própria de transformação criadora.
Sob o ponto de vista pedagógico, as práticas educativas devem ser significativas, com enfoque no complexo processo do que significa e do que se deseja aprender.
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Inadvertidamente ou não, o Papa não disse nada sobre o Islão que nenhum ocidental não pense. Quando citou o Imperador bizantino Manuel II, dizendo “mostra-me aquilo que Maomé trouxe de novo e encontrarás só coisas mas e desumanas”, como “o direito de difundir a fé pela espada”, o Papa disse exactamente aquilo que todos nós pensamos hoje sobre o que significa fundamentalmente a corrente dominante no Islão: o direito a mandar, a aterrorizar e a matar em nome de Deus. [...]
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Mas o que o Papa disse sobre o Islão, fingindo que não queria dizer, é exactamente o mesmo que se poderia dizer sobre qualquer outra religião, incluindo a católica. [...] E não foi a Igreja que mudou, mas a Revolução Francesa que ensinou os homens a mudar, contra a Igreja. Se olharmos para os dois mil anos de história depois do Novo Testamento [...], encontraremos as mesmas “coisas más e desumanas”, a mesma apologia de divulgar a fé através da espada. [...]
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IDEOLOGIA, RECTÓRICA E DEMOCRACIA
[...] Enfastiada com a inconsequência das sanhas reformadoras dos seus antecessores, Maria de Lurdes Rodrigues declarou, no programa Prós e Contras de 18 de Setembro último, que “o país não aguenta mais reformas educativas”. Há uma que aguentávamos bem: a do próprio Ministério da Educação. Nele habitam, por usucapião, hordas de técnicos que, independentemente da sua competência, fazem valer um poderzinho de retaguarda que o seu tempo de ocupação dos gabinetes, que supera largamente o dos ministros, sedimenta por natureza. E são muitos deles que asseguram que a ideologia “eduquesa” singre, em casual encontro de interesses com a obsessão fazedora da titular da pasta. Ter ideias ou agir segundo ideologias não é crime, note-se. Mas quando estes anónimos sem poder decisório formal, sem mandato concedido pelo povo e sem obrigação de sujeitar a escrutínio público as ideias que fazem valer administram, de facto, a Educação, estamos perante um totalitarismo de secretaria que é incompatível com a democracia. O que era uma ideologia educativa discutível torna-se, assim, uma ditadura educativa inexpugnável. Não há ministra — obstinada ou não — que lhes toque, não há argumentação que os persuada ou vença, não há voto que os eleja ou afaste.
No entanto, as ideologias educativas instaladas nos corredores do ministério lá vão, paulatinamente, apoucando o Conhecimento nos currículos e a exigência nas salas de aula, em favor de um “sucesso” e redução do abandono escolares para OCDE ver. [...]
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Samir Kassir foi historiador e jornalista, professor no Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Saint-Joseph. Era reputado pelos seus editoriais publicados no grande jornal diário de Beirute, An-Nahar. A sua Histoire de Beyrouth (2003) foi saudada como uma obra de referência. Foi assassinado em 2 de Junho de 2005, em Beirute. Tinha então 45 anos.
O autor destas considerações é um árabe do Machereque, laico, como depressa se verá, aculturado e mesmo ocidentalizado — se assim não fosse, porque escreveria em francês? —, mas que não se considera alienado a uma cultura estrangeira, e, em todo o caso, pouco desejoso de erradicar aqueles que não pensam como ele. [...]
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Pode efectuar a pesquisa de um arruamento por nomes não oficiais, mas pelos quais esses arruamentos também são conhecidos.
Exemplo: na localidade de Lisboa, ao pesquisar "Rossio", encontrará este arruamento com a indicação de que o seu nome oficial é "Praça D. Pedro IV.
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Quando entro numa Estação de Correios, à cautela tiro logo um formulário de reclamação.
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Etiquetas: Educação
Pergunta: O sistema de ensino prepara os jovens convenientemente?
Resposta: A pouca qualificação dos jovens tem a ver com um trabalho — quer das escolas, quer dos professores — que não se encontra ao serviço dos resultados e das aprendizagens. A cultura dos professores não é uma cultura em que os principais desafios sejam os resultados. Os professores não têm espírito de equipa. As reuniões nas escolas são cumpridas apenas porque os normativos legais o mandam.
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Irá o Papa rejeitar a teoria da evolução e aceitar o criacionismo?
O Papa Bento XVI junta hoje e amanhã alguns dos seus antigos estudantes de Teologia, para debater a evolução e a religião. Esta iniciativa está a ser encarada como o apoio por parte do Vaticano da posição de alguns grupos cristãos conservadores, sobretudo norte-americanos: a recusa da teoria da evolução através da selecção natural, formulada pelo naturalista britânico Charles Darwin no século XIX.
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Os blogues e sítios sobre ciência e religião estão cheios de discussões sobre se esta reunião significa que o Vaticano vai assumir uma postura mais crítica em relação à teoria da evolução, talvez até abraçando o criacionismo ou a teoria da concepção inteligente, nas suas roupagens mais modernas.
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