# Nota à margem
Samir Kassir foi historiador e jornalista, professor no Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Saint-Joseph. Era reputado pelos seus editoriais publicados no grande jornal diário de Beirute, An-Nahar. A sua Histoire de Beyrouth (2003) foi saudada como uma obra de referência. Foi assassinado em 2 de Junho de 2005, em Beirute. Tinha então 45 anos.
Transcrevo este parágrafo da primeira página de Considerações sobre a desgraça árabe (Actes Sud, 2004; Cotovia, 2005), um opúsculo em cujo preâmbulo Samir Kassir se autodefine da seguinte forma:
O autor destas considerações é um árabe do Machereque, laico, como depressa se verá, aculturado e mesmo ocidentalizado — se assim não fosse, porque escreveria em francês? —, mas que não se considera alienado a uma cultura estrangeira, e, em todo o caso, pouco desejoso de erradicar aqueles que não pensam como ele. [...]
Na margem do texto anoto: «Não era recíproco...»
Etiquetas: Islão, Livros, Religião, Terrorismo
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