# Eppur è tutto vero...
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Se tudo na vida fosse tão bom como um mau blogue...
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[...] In the Internet age [...] no one has figured out how to rescue the newspaper in the United States or abroad. Newspapers have created Web sites that benefit from the growth of online advertising, but the sums are not nearly enough to replace the loss in revenue from circulation and print ads.
Most managers in the industry have reacted to the collapse of their business model with a spiral of budget cuts, bureau closings, buyouts, layoffs, and reductions in page size and column inches. Since 1990, a quarter of all American newspaper jobs have disappeared. The columnist Molly Ivins complained, shortly before her death, that the newspaper companies’ solution to their problem was to make “our product smaller and less helpful and less interesting.” [...]
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[...] devo ter o cuidado de alertar para o dogma que tende a tomar como dado adquirido uma relação directa, tipo causa-efeito, entre a sociedade e a escola, como se a última fosse um mero reflexo ou espelho da primeira. Isso não só não é um dado adquirido, como acredito que a escola é ou tem de ser um espaço relativamente artificial onde se têm de esbater as diferenças sociais trazidas de fora dela. Só assim o ensino será socialmente mais justo, esbaterá diferenças sociais de toda a ordem, em vez do actual que, como está, só tem servido para agravá-las. Mas para que a escola cumpra essa sua missão, tem de se fechar em torno do conhecimento. Tal só se atinge em ambientes estáveis. Ou seja, defendo que a escola seja descontaminada ou relativamente imunizada da histeria social em que vivemos. O que pode parecer uma heresia nos dias que correm, é para mim a via mais adequada. Significaria uma verdadeira mudança de paradigma de que tanto a escola quanto a sociedade estão gravemente necessitadas. Tenho insistido neste ponto, porque reclamo uma maior autonomização da escola de tudo o resto, mesmo e sobretudo da família, como condição sine qua non do seu sucesso.
Se a escola passar a ser concebida assumidamente como um espaço limitado com uma identidade própria, sem se confundir seja com o que for, terá toda a legitimidade para estabelecer regras próprias que apenas valem nas suas fronteiras, sem que terceiros se arroguem a um sistemático direito de interferência. Tudo ficaria muito mais fácil.
No estado actual em que tudo se confunde, se as crianças e jovens têm determinado tipo de relacionamento com os progenitores ou padrões de comportamento familiar (desadequados ou não, por agora não interessa), acham legítimo reproduzi-los na escola, tida como extensão da família. Há nisto culpas da própria escola e de todo o sistema de ensino.
[...] A escola, antes de ser o espaço dos alunos, antes de ser o espaço dos professores, deve ser o espaço específico do conhecimento. Tal consegue-se através de medidas políticas de carácter curricular, pedagógico ou administrativo que remetam para a centralidade simbólica do conhecimento no contexto da instituição-escola. Infelizmente, a esse nível, continuamos a navegar em sentido contrário, para fora da filosofia (trocando a centralidade do «amor» ao Saber pela centralidade do «amor» ao aluno) e para fora da escola (trocando a decisiva artificialidade da escola em torno dos «agentes de dentro», da escrita, da leitura e do cálculo, pela valorização, dentro da escola, dos pais e encarregados de educação que arrastam para o seu interior «os interesses e preocupações das comunidades», muitas vezes nos seus piores vícios).
Violência nas escolas é um problema que vem de fora, diz secretário de Estado
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, disse hoje, em entrevista à TSF, que a violência nas escolas se deve a factores externos às instituições e que os estabelecimentos têm mecanismos para atacar estes problemas. As declarações do responsável vêm no seguimento do procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, citado pelo "Diário Económico", ter pedido mais autoridade para os professores.
Valter Lemos sustentou a sua opinião com os dados do programa “Escola Segura” que foram recebidos pelo ministério e onde os comandantes da polícia garantem que os problemas são “importados de fora” e que o ministério está a agir na resolução desta situação.
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This resistance to script reform [in Ancient Egypt and China] really shows no more than that these cultures had already [...] achieved a stable incorporation of writing into their way of life. Asking for a replacement of the writing system in such a literate administration was no more practicable than the various attempts to introduce spelling reform into modern English.
It could only be feasible if the systems of education and administration were so severely disrupted that the succession was broken, and a new start could be made.
o que me faz pensar se a paulatina destruição (vulgo, as sucessivas «Reformas») do currículo do Ensino Básico e Secundário a que vimos assistindo nas últimas décadas não visa, afinal, garantir por antecipação o sucesso da entrada em vigor do dito Acordo Ortográfico...Etiquetas: Educação, Língua Portuguesa, Livros
«Aprender sem pensar é inútil. Pensar sem aprender é perigoso.»
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Leiria: Escola retira ficha que avaliava professores a partir da opinião sobre modelo de ensino
A presidente do Agrupamento de Escolas Correia Mateus, em Leiria, anunciou hoje que retirou a ficha polémica de avaliação de professores do estabelecimento, alvo de críticas pelo Bloco de Esquerda. [...]
A ficha em causa possuía um item em que os professores eram avaliados pela forma como verbalizavam a sua satisfação ou insatisfação em relação ao modelo de ensino, uma situação que foi denunciada por Francisco Louçã, no debate com José Sócrates, no Parlamento.
Após a polémica gerada, Esperança Barcelos decidiu retirar a ficha polémica para evitar “mais questões”, pelo que a reunião do conselho pedagógico irá apreciar um outro documento em que não consta esse item. A ficha inicial “foi elaborada apenas por mim”, porque essa grelha de avaliação visa “avaliar todos os professores”, inclusive os restantes do conselho executivo, explicou Esperança Barcelos. “A mim ninguém me ensina democracia”, acrescentou.
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Funcionários sem higiene, saúde e segurança
Os funcionários da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) não têm um sistema de higiene, saúde e segurança no trabalho. A denúncia partiu da Associação Sindical dos Funcionários da ASAE.
Na prática, a falta deste sistema significa, por exemplo, que não é feito controlo médico aos cerca de 600 funcionários do organismo criado há dois anos. “Somos tão rigorosos para os outros e não somos para nós”, disse ao PÚBLICO o presidente da associação, Luís Pires da Silva. Segundo a associação, uma das componentes do sistema de higiene e segurança no trabalho, obrigatório nas empresas de trabalho e na função pública, é a realização de consultas, análises e de apoio psicológico, dado que os inspectores usam armas, o que é um risco acrescido ao desempenho da função.
Os aspectos a desenvolver no sistema de higiene, saúde e segurança no trabalho são decididos numa comissão representativa que ainda não foi criada, diz a associação sindical.
Para Pires da Silva, a situação é grave, até porque os funcionários visitam muitos locais diferentes onde podem receber qualquer tipo de doença e propagá-la.
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