# Coisas lidas por aí
Na montra de uma loja no Porto:
Habituem-se à IDEIA: vamos mudar outra vez para o outro lado da rua...
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Se tudo na vida fosse tão bom como um mau blogue...
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[...] A isto deverá somar-se a questão das mulheres. Podemos dizer que aqui ressalta uma certa misoginia do autor. Em qualquer casa, por exemplo, deverá existir uma entrada só para os Homens e uma entrada posterior para as Mulheres. Mas também surge algo de subtil. As mulheres têm forma de agulha, são, por assim dizer, todas afiadas, pelo menos nas suas extremidades. Ora daqui decorre uma condição: podem tornar-se invisíveis. “Colocai uma agulha em cima de uma mesa, olhai-a de lado, de modo a que possais ver todo o seu comprimento; depois, olhai-a de frente e reparai como não vedes senão um único ponto: tornou-se praticamente invisível. Ora é isto mesmo que se passa com as nossas mulheres.” Este estatuto (algo em certa medida equivalente ao famoso aforismo lacaniano: “La femme ça n’existe pas”) torna-as manifestamente perigosas e por isso reprimidas pela ordem vigente masculina.
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