# Portugal no seu melhor
António Vilarigues apresenta hoje no Público um insólito da nossa vida autárquica. Custa a acreditar (cada vez menos, vá lá...), mas é «baseado em factos reais»:
O autor não identifica o município onde isto se passou (o artigo, em jeito de enigma, chama-se «Qual é a câmara qual é ela?»), mas mais alguns dados fornecidos e a ajuda preciosa do Google permitem situar o cenário de tão surreais (e terceiro-mundistas) acontecimentos: Celorico da Beira.
Século XXI. Portugal continental. Concelho com pouco mais de 8500 habitantes. Em função dos resultados das eleições autárquicas de Outubro de 2005, mudou a gestão camarária.(Os destaques são meus.)
Tomada de posse do novo elenco. Gabinete do ex-presidente. Dossiers vazios. Computador com disco limpo de dados. Em cima da mesa uma pistola. Ao lado um carregador com as respectivas balas. Ao centro da secretária uma folha em branco e uma esferográfica.
Poucos minutos passados toca o telefone. Ameaça de corte de energia por não pagamento das respectivas facturas. Porquê agora, interrogam os recém-eleitos. Não o fizemos antes para não perturbar o acto eleitoral — é a estranha resposta que chega do outro lado da linha. [...]
O autor não identifica o município onde isto se passou (o artigo, em jeito de enigma, chama-se «Qual é a câmara qual é ela?»), mas mais alguns dados fornecidos e a ajuda preciosa do Google permitem situar o cenário de tão surreais (e terceiro-mundistas) acontecimentos: Celorico da Beira.
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