# Boa vida para um trota-montes
Nada como dois dias num dos cantos mais bonitos de Portugal para retemperar forças. É verdade que os “danos colaterais” são não querermos vir tão cedo embora, mas há sempre o ânimo de poder lá voltar.
O sítio em causa é a Serra da Peneda, uma paisagem única incluída no Parque Nacional da Peneda-Gerês. No coração da serra fica o Hotel da Peneda (um 3 estrelas muito jeitoso, inaugurado em Julho de 2005), situado no lugar com o mesmo nome, na freguesia da Gavieira, concelho de Arcos de Valdevez. O hotel (renovação dos antigos dormitórios do Santuário de Nossa Senhora da Peneda) está a uns 40 km de Arcos, num local sem rede de telemóvel (o que pode ser uma bênção), acessível pela N202. Que a designação de “Estrada Nacional” não nos engane: o que nos espera é uma estrada de montanha muito sinuosa — mas belíssima — através das Serras do Soajo e da Peneda.
E se a estrada é belíssima — carvalhos, cedros e vidoeiros por toda a parte, vales profundos e verdejantes, garranos e vacas com alma de cabra montês, pedras cobertas de musgo, rochas zoomórficas, ribeiros e cascatas ao virar de cada curva —, já a localização do hotel é de uma beleza impossível de descrever e a que as fotos raramente fazem justiça. De facto, só conheço uma foto que capta a essência da paisagem: foi essa fotografia que me fez lá ir e não está no site do hotel (que, ainda em desenvolvimento, tem poucas imagens e não muito bem escolhidas), nem no da Região de Turismo do Alto Minho (cuja melhor foto fica bastante aquém da realidade) — está na revista Blue Living, edição de Março (n.º 32). Ei-la:
Do santuário ao lago de onde vem a cascata (que cai nas traseiras do hotel e passa por baixo dele!) são 50 minutos sempre a subir quase a pique por uma calçada arcaica, pouco mais do que um trilho, antigo caminho de pastores e gado em rota de transumância.
O hotel em si peca por alguma falta de profissionalismo do pessoal (apesar da boa-vontade), o que é um pecadilho menor para quem acima de tudo quer calcorrear a montanha. Acresce que praticam uns preços muito acessíveis e têm um restaurante com uma cozinha simples mas interessante.
Aditamento: O artigo da Blue Living, incluindo algumas das fotos da revista, está disponível no site das Páginas Amarelas.
O sítio em causa é a Serra da Peneda, uma paisagem única incluída no Parque Nacional da Peneda-Gerês. No coração da serra fica o Hotel da Peneda (um 3 estrelas muito jeitoso, inaugurado em Julho de 2005), situado no lugar com o mesmo nome, na freguesia da Gavieira, concelho de Arcos de Valdevez. O hotel (renovação dos antigos dormitórios do Santuário de Nossa Senhora da Peneda) está a uns 40 km de Arcos, num local sem rede de telemóvel (o que pode ser uma bênção), acessível pela N202. Que a designação de “Estrada Nacional” não nos engane: o que nos espera é uma estrada de montanha muito sinuosa — mas belíssima — através das Serras do Soajo e da Peneda.
E se a estrada é belíssima — carvalhos, cedros e vidoeiros por toda a parte, vales profundos e verdejantes, garranos e vacas com alma de cabra montês, pedras cobertas de musgo, rochas zoomórficas, ribeiros e cascatas ao virar de cada curva —, já a localização do hotel é de uma beleza impossível de descrever e a que as fotos raramente fazem justiça. De facto, só conheço uma foto que capta a essência da paisagem: foi essa fotografia que me fez lá ir e não está no site do hotel (que, ainda em desenvolvimento, tem poucas imagens e não muito bem escolhidas), nem no da Região de Turismo do Alto Minho (cuja melhor foto fica bastante aquém da realidade) — está na revista Blue Living, edição de Março (n.º 32). Ei-la:
Do santuário ao lago de onde vem a cascata (que cai nas traseiras do hotel e passa por baixo dele!) são 50 minutos sempre a subir quase a pique por uma calçada arcaica, pouco mais do que um trilho, antigo caminho de pastores e gado em rota de transumância.
O hotel em si peca por alguma falta de profissionalismo do pessoal (apesar da boa-vontade), o que é um pecadilho menor para quem acima de tudo quer calcorrear a montanha. Acresce que praticam uns preços muito acessíveis e têm um restaurante com uma cozinha simples mas interessante.
Aditamento: O artigo da Blue Living, incluindo algumas das fotos da revista, está disponível no site das Páginas Amarelas.
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