# Palhaçadas
Ontem à noite fui à Associação Espontânea ver uma peça da companhia Útero («68», a partir de Samuel Beckett). À entrada disseram-me estar lá dentro, acompanhado de um «agente da autoridade» (trajando à civil), um delegado da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), que levantava problemas relacionados com o (não) pagamento de direitos de representação.
Após uma espera de quase meia hora, disseram-nos que passássemos ao andar de cima (onde decorreria o espectáculo). Íamos ainda a subir as escadas, quando nos mandam parar e esperar ali mesmo. O ambiente estava tenso. Algo se passava, pensei. Então, ao fundo do corredor surgiu um palhaço com cara de poucos amigos.
Confesso: por uma fracção de segundo julguei que fosse o delegado da SPA.
Após uma espera de quase meia hora, disseram-nos que passássemos ao andar de cima (onde decorreria o espectáculo). Íamos ainda a subir as escadas, quando nos mandam parar e esperar ali mesmo. O ambiente estava tenso. Algo se passava, pensei. Então, ao fundo do corredor surgiu um palhaço com cara de poucos amigos.
Confesso: por uma fracção de segundo julguei que fosse o delegado da SPA.
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