# Stephen Colbert a Presidente dos EUA
Stephen Colbert, apresentador do The Colbert Report (programa satírico do canal por cabo Comedy Central), anunciou a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos.
O anúncio pode ser interpretado como um golpe publicitário destinado a promover o seu programa, que não completou o “desmame” do The Daily Show (programa de notícias fictícias onde Colbert começou como “correspondente”), ou como uma mera brincadeira ao jeito vocalista dos Enapá 2000, mas o impacto desta personagem caricatural (o opinion maker neoconservador e egocêntrico, estilo Bill O’Reilly e o The O’Reilly Factor) não pode ser descurado.
Stephen Colbert é o criador de diversos neologismos. O primeiro e mais famoso foi «truthiness»: diferente de «truth» (verdade, veracidade), poderíamos traduzi-la como «verdadacidade», correspondendo à «qualidade segundo a qual alguém reclama saber algo emocional ou instintivamente, independentemente das provas ou da reflexão crítica» (nesse sentido, a existência de armas de destruição em massa no Iraque e de ligações do regime de Saddam à Al Qaeda eram duas «verdadacidades»...). Este neologismo foi rapidamente adoptado pela American Dialect Society (que o redefiniu ligeiramente), sendo mais tarde eleita de forma esmagadora como a «Palavra do Ano 2006» (votação online organizada pela editora do prestigiado dicionário Merriam-Webster).
Mas esta não seria a sua única vitória numa votação online: quando em 2006 o governo húngaro optou por tal sistema para a escolha do nome a dar à nova e monumental ponte sobre o Danúbio, Stephen Colbert exortou os seus espectadores a votarem nele. O resultado: em duas semanas Colbert teria 17.231.724 votos, sagrando-se vencedor. (Obviamente, o governo húngaro, ainda que reconhecendo a vitória do apresentador americano, apressou-se a alterar as regras — ou a especificá-las —, e a ponte receberia um nome digno da sua “hungaricidade”.)
Mas chega de conversa. Aqui vai o vídeo em que Colbert, convidado especial no The Daily Show, fez o «anúncio oficial de que decidiu considerar oficialmente se irá ou não anunciar que irá candidatar-se a Presidente dos Estados Unidos»:
Um quarto de hora depois, o anúncio oficial no seu próprio programa:
O anúncio pode ser interpretado como um golpe publicitário destinado a promover o seu programa, que não completou o “desmame” do The Daily Show (programa de notícias fictícias onde Colbert começou como “correspondente”), ou como uma mera brincadeira ao jeito vocalista dos Enapá 2000, mas o impacto desta personagem caricatural (o opinion maker neoconservador e egocêntrico, estilo Bill O’Reilly e o The O’Reilly Factor) não pode ser descurado.
Stephen Colbert é o criador de diversos neologismos. O primeiro e mais famoso foi «truthiness»: diferente de «truth» (verdade, veracidade), poderíamos traduzi-la como «verdadacidade», correspondendo à «qualidade segundo a qual alguém reclama saber algo emocional ou instintivamente, independentemente das provas ou da reflexão crítica» (nesse sentido, a existência de armas de destruição em massa no Iraque e de ligações do regime de Saddam à Al Qaeda eram duas «verdadacidades»...). Este neologismo foi rapidamente adoptado pela American Dialect Society (que o redefiniu ligeiramente), sendo mais tarde eleita de forma esmagadora como a «Palavra do Ano 2006» (votação online organizada pela editora do prestigiado dicionário Merriam-Webster).
Mas esta não seria a sua única vitória numa votação online: quando em 2006 o governo húngaro optou por tal sistema para a escolha do nome a dar à nova e monumental ponte sobre o Danúbio, Stephen Colbert exortou os seus espectadores a votarem nele. O resultado: em duas semanas Colbert teria 17.231.724 votos, sagrando-se vencedor. (Obviamente, o governo húngaro, ainda que reconhecendo a vitória do apresentador americano, apressou-se a alterar as regras — ou a especificá-las —, e a ponte receberia um nome digno da sua “hungaricidade”.)
Mas chega de conversa. Aqui vai o vídeo em que Colbert, convidado especial no The Daily Show, fez o «anúncio oficial de que decidiu considerar oficialmente se irá ou não anunciar que irá candidatar-se a Presidente dos Estados Unidos»:
Um quarto de hora depois, o anúncio oficial no seu próprio programa:
Etiquetas: Eleições e Referendos, EUA, Política internacional, Televisão, The Daily Show
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