# Pai Natal
Este ano vesti-me de pai natal e fui para o terraço do prédio em frente acenar ao meu sobrinho de dois anos.
Quando descia (barbas e barrete na mão), entrou no elevador um miúdo de uns 4 anos, acompanhado da mãe. O puto ficou muito calado e de olhos arregalados e entrou algo a medo.
— Não contavas que o Pai Natal andasse de elevador, hã? — perguntou-lhe a mãe.
Eu passei a explicar que as renas estavam muito caras, havia que aproveitar os elevadores. Ele nada dizia, pelo que eu pensei que tinha reparado nas barbas falsas e já topara tudo.
Ele de facto olhava-me para as mãos, mas não para as barbas. O que lhe chamou a atenção foi o enorme chaveiro (umas 30 chaves) que eu usara para aceder ao terraço.
— Tens a chave da Lapónia? — perguntou-me.
Quando descia (barbas e barrete na mão), entrou no elevador um miúdo de uns 4 anos, acompanhado da mãe. O puto ficou muito calado e de olhos arregalados e entrou algo a medo.
— Não contavas que o Pai Natal andasse de elevador, hã? — perguntou-lhe a mãe.
Eu passei a explicar que as renas estavam muito caras, havia que aproveitar os elevadores. Ele nada dizia, pelo que eu pensei que tinha reparado nas barbas falsas e já topara tudo.
Ele de facto olhava-me para as mãos, mas não para as barbas. O que lhe chamou a atenção foi o enorme chaveiro (umas 30 chaves) que eu usara para aceder ao terraço.
— Tens a chave da Lapónia? — perguntou-me.
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