# A nódoa
Um tema habitual entre os jihadistas e quejandos é a reconquista de todas as terras que já foram islâmicas, nomeadamente a Crimeia, os Balcãs e a Península Ibérica (que, no imaginário muçulmano, configura uma espécie de Éden da Idade de Ouro do Islão). Ainda recentemente o n.º 2 da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, afirmava num vídeo que a sua organização «libertará todos os lugares que foram terra do Islão, do Al-Andalus ao Iraque».
Não entendo esta fixação, este tabu sobre a presença de outras religiões e culturas em terras onde o Islão já pôs um dia o pé. Apesar de tudo, o Islão não é como o cavalo de Atila, de que se dizia que onde pisava nada mais crescia. Apesar de tudo, a conversão de uma terra (?) ao Islão é menos nociva do que o teste nuclear no Atol de Bikini ou o desastre de Chernobyl, que incompatibilizaram estes territórios com a vida. Apesar de tudo, o Islão não é uma nódoa no mapa civilizacional.
Ou será? Al-Zawahiri lá o saberá.
Não entendo esta fixação, este tabu sobre a presença de outras religiões e culturas em terras onde o Islão já pôs um dia o pé. Apesar de tudo, o Islão não é como o cavalo de Atila, de que se dizia que onde pisava nada mais crescia. Apesar de tudo, a conversão de uma terra (?) ao Islão é menos nociva do que o teste nuclear no Atol de Bikini ou o desastre de Chernobyl, que incompatibilizaram estes territórios com a vida. Apesar de tudo, o Islão não é uma nódoa no mapa civilizacional.
Ou será? Al-Zawahiri lá o saberá.
Etiquetas: Islão, Terrorismo
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