# Socorro! Sou de uma espécie em vias de extinção!
Que os últimos anos têm assistido a um “retorno ao sagrado” já muita gente o disse. O que eu não imaginava era que, em Portugal, esse retorno fosse tão acentuado.
Comparo os dados do World Values Survey (WVS) para Portugal (1990, 1999) e não restam dúvidas: com muito raras excepções, os portugueses estão mais conservadores e mais crentes — não tinha razão o cardeal patriarca de Lisboa quando afirmava há uns tempos que a incredulidade está na moda (ou algo semelhante).
(Apresento aqui apenas alguns gráficos relativos a quatro aspectos da crença. O site do WVS tem dados de centenas de perguntas agrupadas em sete categorias.)
A situação é particularmente dramática no que toca aos ateus (aqueles que afirmam não acreditar em Deus): de 14.3% em 1990, éramos após menos de uma década apenas 3.1% (um decréscimo superior a 80%).
No “ecossistema religioso” português, os ateus são uma espécie em vias de extinção! Qualquer dia já nem na Serra da Malcata nos encontram.
Comparo os dados do World Values Survey (WVS) para Portugal (1990, 1999) e não restam dúvidas: com muito raras excepções, os portugueses estão mais conservadores e mais crentes — não tinha razão o cardeal patriarca de Lisboa quando afirmava há uns tempos que a incredulidade está na moda (ou algo semelhante).
(Apresento aqui apenas alguns gráficos relativos a quatro aspectos da crença. O site do WVS tem dados de centenas de perguntas agrupadas em sete categorias.)
A situação é particularmente dramática no que toca aos ateus (aqueles que afirmam não acreditar em Deus): de 14.3% em 1990, éramos após menos de uma década apenas 3.1% (um decréscimo superior a 80%).
No “ecossistema religioso” português, os ateus são uma espécie em vias de extinção! Qualquer dia já nem na Serra da Malcata nos encontram.
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