foto: Bruno Espadana

08 junho 2006

#  As minhas aventuras no país dos CTT

Há mais de um ano escrevi no blogue da Periférica («CTT, esse valor seguro»):
Quando entro numa Estação de Correios, à cautela tiro logo um formulário de reclamação.

Ontem, uma vez mais, confirmou-se a sageza da jogada de antecipação.
O novo “esquema” dos CTT* (coisa com um mês, disseram-me) consiste em não usar a máquina de franquiar se o cliente optar pelo correio normal: as vantagens dos automatismos estão agora reservadas para o Correio Azul; quem quer pagar menos tem de esperar enquanto o funcionário, de stick UHU na mão, cola um a um os selos no envelope (9,55€ requer mais do que um selo).
A medida, obviamente, comporta a diminuição da produtividade do funcionário. A ideia, também obviamente, é “amestrar” o cliente: mais cedo ou mais tarde ele aprende que correio normal = seca, impacienta-se (imaginem o tempo de espera para vários envelopes) e rende-se ao Correio Azul.

A reclamação já vai a caminho. Mas tendo os CTT a exclusividade do serviço, sabemos quão roto é o saco em que ela cairá.


* Novo, porque não é o primeiro “esquema” que detecto. Aconselho a leitura de um post que escrevi a 26/03/2005: «CTT burla clientes».

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