# O que não tem remédio...
Esta questão do fim da contestação às aulas de substituição (e a conclusão abusiva que Maria de Lurdes Rodrugues daí extrai quanto ao mérito de tal criação do seu Ministério) faz-me lembrar — com as devidas diferenças — a colectivização da agricultura na União Soviética da década de 1920.
A colectivização contou com forte oposição popular — de onde resultaram milhões de mortos e de deportados para os campos do Gulag —, mas por fim era um facto consumado e a contestação calou-se. Poderemos daí concluir que a colectivização foi benéfica para a economia e a sociedade soviéticas? Ou, simplesmente, que é quase infinita a capacidade das pessoas para se resignarem mesmo perante as ordens mais arbitrárias, injustas e estultas?
A colectivização contou com forte oposição popular — de onde resultaram milhões de mortos e de deportados para os campos do Gulag —, mas por fim era um facto consumado e a contestação calou-se. Poderemos daí concluir que a colectivização foi benéfica para a economia e a sociedade soviéticas? Ou, simplesmente, que é quase infinita a capacidade das pessoas para se resignarem mesmo perante as ordens mais arbitrárias, injustas e estultas?
Etiquetas: Educação
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