# Responder sem pensar
No Público online de hoje:
Isto só mostra que se deve relativizar a importância destas sondagens e das respostas que são dadas. Pois o que se tem feitos nas últimas décadas (não apenas nos últimos 3 anos) é retirar mais e mais autonomia (não só administrativa, mas até pedagógica e científica) aos professores, reforçando os poderes de agentes exteriores à Escola: pais e encarregados de educação (os mesmos que nem têm tempo ou interesse para acompanhar os próprios filhos e educandos, quando mais zelar pelo bom funcionamento da instituição...), políticos nacionais e locais, burocratas alheados do que é o ensino, e toda a raça de bicho-careto. E isto perante o aplauso da “sociedade civil”, que placidamente vê aqueles em que 42% supostamente confia serem publicamente enxovalhados e profissionalmente diminuídos (meio caminho para se tornarem menos eficazes como agentes do ensino) por aqueles em quem, ao que parece, só 7% deposita alguma confiança.
Como se vê, o povo quando responde a inquéritos e sondagens está longe de pensar nas implicações das suas respostas; reflecte mais tempo antes de escolher 5 números e 2 estrelas...
Professores são profissão em que portugueses mais confiam e a quem dariam mais poder
Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).
Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.
Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento a dizerem que confiam nesta classe.
Isto só mostra que se deve relativizar a importância destas sondagens e das respostas que são dadas. Pois o que se tem feitos nas últimas décadas (não apenas nos últimos 3 anos) é retirar mais e mais autonomia (não só administrativa, mas até pedagógica e científica) aos professores, reforçando os poderes de agentes exteriores à Escola: pais e encarregados de educação (os mesmos que nem têm tempo ou interesse para acompanhar os próprios filhos e educandos, quando mais zelar pelo bom funcionamento da instituição...), políticos nacionais e locais, burocratas alheados do que é o ensino, e toda a raça de bicho-careto. E isto perante o aplauso da “sociedade civil”, que placidamente vê aqueles em que 42% supostamente confia serem publicamente enxovalhados e profissionalmente diminuídos (meio caminho para se tornarem menos eficazes como agentes do ensino) por aqueles em quem, ao que parece, só 7% deposita alguma confiança.
Como se vê, o povo quando responde a inquéritos e sondagens está longe de pensar nas implicações das suas respostas; reflecte mais tempo antes de escolher 5 números e 2 estrelas...
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