foto: Bruno Espadana

23 fevereiro 2006

#  Os limites do interdito

Esta noite, durante uma insónia prolongada, sobreveio-me a dúvida: o interdito islâmico sobre a representação de Maomé depende da “fidedignidade” da representação — ou basta a intenção?

Por exemplo, pergunto-me se isto
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associado à informação de que se trata de uma representação de Maomé a receber a inspiração divina (versão PC-minimalista) suscitará ou não a ira da rua muçulmana. Ou ainda se isto
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(Maomé, ao longe, a caminho da montanha) ditará a exigência de um pedido de desculpas por parte do governo português.

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