# Sarah Palin & John McCain
Temo que, com Sarah Palin ao seu lado, John McCain venha a ganhar as eleições de Novembro.
O que estava a dar "pica" às primárias Democratas era o facto inédito de a corrida estar a ser disputada entre uma mulher e um negro. Com a escolha de uma mulher para Vice-Presidente, John McCain conseguiu trazer para a sua campanha a aura de inovação que lhe faltava (ainda que em tudo o mais a escolha de Palin seja retrógrada).
Pessoalmente, não acho que McCain fosse um mau presidente — se se mantivesse o John McCain a que nos habituou: seguindo frequentemente uma linha muito sua, contra a vontade da maioria do seu partido. Mas um tal McCain não é "presidenciável", pelo que o senador do Arizona tem vindo a afinal o seu discurso pelo diapasão das bases mais retrógradas e radicais do Partido Republicano, dizendo frequentemente o contrário do que antes dizia. A escolha de Sarah Palin é apenas o toque final nessa conformação com o sentir do núcleo mais militante do Partido.
Há ainda a esperança que, uma vez no poder, McCain volte a ser o mesmo de sempre, mas não me parece: em especial se se quiser recandidatar em 2012 (talvez não, devido à idade), John McCain, tal como todos os presidentes antes de si, terá de passar o seu mandato a agradar, isto é, a pagar a "dívida", àqueles que o puseram na Sala Oval.
Esperemos, apenas, que a sua idade (ou a desculpa dela) não nos dê em poucos anos o presente envenenado de uma Presidente Palin...
O que estava a dar "pica" às primárias Democratas era o facto inédito de a corrida estar a ser disputada entre uma mulher e um negro. Com a escolha de uma mulher para Vice-Presidente, John McCain conseguiu trazer para a sua campanha a aura de inovação que lhe faltava (ainda que em tudo o mais a escolha de Palin seja retrógrada).
Pessoalmente, não acho que McCain fosse um mau presidente — se se mantivesse o John McCain a que nos habituou: seguindo frequentemente uma linha muito sua, contra a vontade da maioria do seu partido. Mas um tal McCain não é "presidenciável", pelo que o senador do Arizona tem vindo a afinal o seu discurso pelo diapasão das bases mais retrógradas e radicais do Partido Republicano, dizendo frequentemente o contrário do que antes dizia. A escolha de Sarah Palin é apenas o toque final nessa conformação com o sentir do núcleo mais militante do Partido.
Há ainda a esperança que, uma vez no poder, McCain volte a ser o mesmo de sempre, mas não me parece: em especial se se quiser recandidatar em 2012 (talvez não, devido à idade), John McCain, tal como todos os presidentes antes de si, terá de passar o seu mandato a agradar, isto é, a pagar a "dívida", àqueles que o puseram na Sala Oval.
Esperemos, apenas, que a sua idade (ou a desculpa dela) não nos dê em poucos anos o presente envenenado de uma Presidente Palin...
Etiquetas: Eleições e Referendos, EUA, Política internacional
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