Ninguém me tira da ideia que a
despromoção de Plutão (que já não é um planeta de pleno direito no nosso sistema solar) tem dedinho do Ministério da Educação, da Comissão Nacional de Educação (CNE), ou de outros quejandos, notáveis adeptos do facilitismo curricular (
de facto, se não
de jure). É que, tendo que decidir entre o aumento do rol de planetas a decorar nos bancos da escola (acrescentando aos nove anteriores pelo menos os noviços Ceres, Caronte e Xena) e a sua diminuição para oito, a opção recaiu sobre a diminuição (agora efectivada). No mínimo, suspeito.