Alguns excertos:
Portugal enriqueceu muito nos últimos anos, mas a evolução das mentalidades não se fez com a mesma rapidez. Se eu pensar que em 1954 estive no Norte da Europa e já aí as mulheres não eram condenadas por interromperem a gravidez... [...]
Nós não somos moralmente melhores que os suecos ou os finlandeses. Contudo, nós criminalizamos o acto [da interrupção voluntária da gravidez], eles não.
[...] Não podemos em 2006 aceitar que o sofrimento no parto seja espiritualmente útil à mulher.
[...] a sociedade ainda não compreende que a mulher grávida é uma heroína.